IP2
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O IP 2 - Itinerário Principal n.º 2 é um Itinerário Principal da Rede Rodoviária Fundamental de Portugal.
IP Itinerário Principal | |
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Numeração do Itinerário Principal n°1 | |
Extensão | 734 km |
Identificador europeu | E 01 E 80 |
Ligação | Norte – Sul |
Começo | Valença |
Fim | Castro Marim |
Distritos | Viana do Castelo Braga Porto Aveiro Coimbra Leiria Santarém Lisboa Setúbal Beja Faro |
Valença – Porto | A 3 durante 117 km |
Porto – Carvalhos | A 20 durante 23 km |
Carvalhos – Lisboa | A 1 durante 291 km |
Lisboa – Palmela | A 12 durante 36 km |
Palmela – Tunes | A 2 durante 201 km |
Tunes – Castro Marim | A 22 durante 79 km |
Incluído pela primeira vez no Plano Rodoviário Nacional (PRN) de 1985, pretendia-se que o IP 2 se constituísse como uma ligação em formato de via rápida entre o norte e o sul de Portugal pelo interior do país, entre Bragança e Faro, passando pelas principais capitais de distrito (Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja). No entanto, mais de vinte anos depois, este itinerário principal está longe de estar concluído, com alguns troços em serviço, outros em construção/projecto cuja função é assegurada por estradas nacionais e outros que, com a necessidade de adequar as novas vias ao tráfego previsto, foram construídos com perfil de autoestrada e integrados na rede de autoestradas, a saber:
- a A 4 entre Bragança e Macedo de Cavaleiros - parte do IP 4;
- a A 25 entre Celorico da Beira e a Guarda - parte do IP 5;
- a A 23 entre a Guarda e Gardete (Vila Velha do Ródão);
- a A 6 entre Estremoz e Évora - parte do IP 7;
- a A 2 e a A 22 entre Castro Verde e Faro - parte do IP 1.
Descontando os troços referidos acima, que se encontram integrados na rede de auto-estradas, actualmente apenas 176 dos quase 390 km previstos para o IP 2 se encontram em serviço.
Nos restantes troços, o IP2 está maioritariamente assinalado como tal e construído no perfil de via rápida:
- entre o nó da A4 em Amendoeira (Macedo de Cavaleiros) e Junqueira (Torre de Moncorvo) foi construído de raíz como via rápida sinalizada como IP2, estando integrado na Concessão Douro Interior
- entre Junqueira e o Pocinho (Foz Côa) está sinalizado como EN 102, e utiliza parcialmente o traçado original da estada nacional, à excepção das variantes construídas com a conclusão das barragens do Pocinho e do Baixo Sabor
- o atravessamento do Rio Douro é efectuado pela Barragem do Pocinho, construída em 1982
- entre Pocinho e Celorico da Beira foi construído de raíz como via rápida sinalizada como IP2, estando integrado na Concessão Douro Interior
- entre Gardete (Vila Velha de Ródão) e Alpalhão (Nisa) é uma variante, sinalizada como IP2, sem atravessamento de localidades.Cruza o rio Tejo pelo coroamento da Barragem de Fratel
- entre Alpalhão e Portalegre (Portugal)|Portalegre está sinalizado como EN 18 e utiliza o traçado original da estrada nacional, com atravessamento de localidades
- entre Portalegre e Estremoz está sinalizado como IP2 e resulta da requalificação da EN 18 com variantes às localidades
- entre o nó de Évora nascente da A6 e o cruzamento com a estrada de Reguengos (EN 256), utiliza o antigo traçado da EN 18, atravessando a cidade
- entre o cruzamento com a estrada de Reguengos e Beja está sinalizado como IP2 e resulta da requalificação da EN 18 com variantes em vários troços
- entre Beja e Trindade está sinalizado como IP2 e resulta da requalificação da EN 122
- entre Trindade e Castro Verde está sinalizado como IP2 e resulta da requalificação da EN 391
- entre Castro Verde e Ourique está sinalizado como IP2 e resulta da requalificação da EN123
Antes da construção da A23, os troços Fratel-Castelo Branco da EN 3 e a variante à EN 18 na Covilhã também estavam sinalizados como IP2.