História de Portugal (1640–1777)
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O Reino de Portugal, com a ascensão da Casa de Bragança, a quarta e última dinastia, após a Restauração da Independência, em 1640 e até ao final do governo do Marquês de Pombal, em 1777, viveu um período de transição. Durante a União Ibérica, o Império português manteve a ampla influência que havia caracterizado o período das Descobertas. De 1640 para 1777, a riqueza de Portugal e o império diminuiram. O Caso dos Távora, o catastrófico terramoto de 1755 em Lisboa, e a ascensão de Dª. Maria I, a primeira Rainha Reinante de Portugal, culminaram o referido período histórico.
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A uso sumptuário do ouro proveniente do Brasil, o regime absolutista, o movimento para a Independência do Brasil, o Tratado de Methuen e o terremoto de Lisboa contribuiram para o colapso da posição de Portugal na Europa e no mundo. O fim da Dinastia de Avis, e a União Ibérica obrigaram Portugal a depender de suas colônias, primeiro a Índia e, em seguida, o Brasil. A mudança da Índia para o Brasil foi a consequência da pressão dos holandeses, e do Império Britânico. Uma mudança semelhante ocorreu depois que o Brasil ganhou sua independência, o que teve como consequência a de Portugal se concentrar mais em suas possessões na África.
O início do século XVIII, conhecido como a Era Pombalina depois de Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, foi um período de ditadura e de amplas reformas. O Marquês de Pombal foi nomeado por D. José I, que tinha pouca inclinação para o governo. Ele iniciou muitas reformas destinadas a modernizar o país e atacou o poder dos privilegiados da nobreza e do clero, nomeadamente no Caso dos Távora e a expulsão dos Jesuítas. Ele também foi o líder da reconstrução de Lisboa após o terremoto de 1755. No entanto, os historiadores também argumentam que a forma "iluminada" de Pombal agir, foi, a longo alcance, essencialmente um mecanismo para melhorar a autocracia, em detrimento da liberdade individual e, especialmente, de um aparelho para esmagar a oposição, suprimindo a crítica, e promover a exploração econômica colonial, bem como a intensificação do livro de censura e a consolidação do controle pessoal e lucro.[1]
Logo após a morte de do Rei Dom José I, em 1777, no entanto, sua filha Dª. Maria I demitiu Pombal, e proibiu-lhe de estar dentro de 20 milhas de sua pessoa.