História da teoria gravitacional
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Na física, as teorias da gravitação postulam mecanismos de interação que regem os movimentos dos corpos com massa. Existem inúmeras teorias da gravitação desde os tempos antigos. As primeiras fontes existentes que discutem tais teorias são encontradas na filosofia grega antiga. Este trabalho foi promovido durante a Idade Média por cientistas indianos, islâmicos e europeus, antes de ganhar grandes avanços durante a Renascença e a Revolução Científica — culminando na formulação da lei da gravidade de Newton, que foi substituída pela teoria da relatividade de Albert Einstein no início do século XX.
O filósofo grego Aristóteles (fl. século IV a.C.) descobriu que objetos imersos em um meio tendem a cair a velocidades proporcionais ao seu peso. Vitrúvio (fl. 1.º século a.C.) entendeu que os objetos caem com base na sua gravidade específica. No século VI d.C., o estudioso bizantino alexandrino João Filopono modificou o conceito aristotélico de gravidade com a teoria do ímpeto. No século VII, o astrônomo indiano Brahmagupta falou da gravidade como uma força atrativa. No século XIV, os filósofos europeus Jean Buridan e Alberto da Saxônia — que foram influenciados por certos estudiosos islâmicos[lower-alpha 1]—desenvolveram a teoria do ímpeto e ligaram-na à aceleração e à massa dos objetos. Albert também desenvolveu uma lei de proporção relativa à relação entre a velocidade de um objeto em queda livre e o tempo decorrido.
Os italianos do século XVI descobriram que os objetos em queda livre tendem a acelerar igualmente. Em 1632, Galileu Galilei apresentou o princípio básico da relatividade. A existência da constante gravitacional foi explorada por vários pesquisadores a partir de meados do século XVII, ajudando Isaac Newton a formular sua lei da gravitação universal. A mecânica clássica de Newton foi substituída no início do século XX, quando Einstein desenvolveu as teorias especial e geral da relatividade. Um elementar portador de força da gravidade é hipotetizado em abordagens da gravidade quântica, como a teoria das cordas, em uma potencialmente unificada teoria de tudo.