História da medicina cardiovascular
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Não se sabe que país foi o berço da arte de curar. Pensa-se que foi Egipto pois até Hipócrates foi estudar junto dos sábios egípcios. Porém Hipócrates já pertencia à descendência de Asclépio, o patrono ou o Deus grego da medicina, como o chamavam. Existe portanto a dúvida entre a Grécia e o Egipto. A documentação mais antiga descoberta pela arqueologia remonta ao ano 1600 a 1550 A.C. data provável dos mais antigos documentos conhecidos da medicina egípcia, o Papiro de Edwin Smith descoberto em Luxor pelo americano Edwin Smithe em 1862 e o papiro de Ebers, descoberto em 1873 por Georg Ebers (1837-1898) egiptólogo e romancista alemão. Enquanto que o Papiro de Edwin Smith contem relatos cirúrgicos, o de Ebers é sobretudo médico. Foram traduzidos pelo egiptólogo James Henry Breasted a quem foi confiado o papiro de Edwin Smith depois da morte deste.[1]
Desde sempre o homem demonstrou a sua curiosidade em conhecer o movimento do coração e do sangue. Um líquido vermelho circulava no corpo humano sem que se soubesse de onde vinha nem para onde ia. Julgava-se que ele corria misturado com o ar. Um órgão pulsava no tórax e se parasse de pulsar o homem morria. Porém julgava-se que era a fonte do intelecto. Os estudos eram efetuados em animais mortos pois o estudo no corpo humano constituía profanação religiosa. Os cirurgiões, ao tratar os ferimentos e os embalsamadores do antigo Egipto tiveram oportunidade de estudar melhor o corpo humano quando preparavam as múmias, possivelmente uma das razões pelas quais se considera o Egipto como o berço da história da medicina.