História da Coreia do Norte
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A História da Coreia do Norte se inicia de fato após o término da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Neste ano os japoneses foram expulsos do norte da península coreana pela guerrilha liderada por Kim Il Sung e forças soviéticas vindas da Manchúria durante a Operação Tempestade de Agosto. As tropas soviéticas se estabeleceram ao norte do paralelo 38 e criaram uma Administração Civil e um Comitê do Norte da Coréia até 1948, quando abandonaram a região e deixaram o chamado Comitê Popular da Coréia do Norte se reconstruir até virar a chamada República Democrática Popular da Coréia (vulgo, Coreia do Norte).
A paz se mantinha fragilmente até que em 25 de junho de 1950 a Coreia do Norte tentou a unificação do país avançando rumo à chamada Coreia do Sul, que apesar do exército fraco, ela estava dominada por tropas americanas e deu início a uma grande guerra, envolvendo China e União Soviética de um lado e os Estados Unidos do outro. Em 27 de julho de 1953 foi assinado um armistício entre o comandante do exército norte-coreano e um representante da ONU, criando uma zona desmilitarizada entre os dois países.
Um regime de partido dominante liderado pela Frente Democrática para a Reunificação da Coreia[1][2] sob a coordenação do recém fundado Partido dos Trabalhadores de Coréia criado inicialmente por Kim Il Sung sob a chamada doutrina Juche, que substituiu o Marxismo-Leninismo (Socialismo) como principal linha politica e ideológica do estado.[3] A Coreia do Norte apresentava bons índices de desenvolvimento econômico e industrial durante todo o terceiro quarto do século XX, graças à ajuda da URSS e ao cenário econômico mundial[4][5], mas a partir da crise do petróleo que surgiu nos anos 1970 o país parou de crescer.[6]
Em 1994 morreu Kim Il-sung, que governara o país desde 1948. Seu filho, Kim Jong-il, assumiu o comando do partido dos trabalhadores norte-coreano em 1997, se opondo à abertura econômica do país, inflando gastos com o setor militar e adotando a doutrina Songun. Em dezembro de 2011, Kim Jong-il morreu de ataque cardíaco em um trem e[7], desde este incidente, seu filho mais novo Kim Jong-un foi indicado ao cargo logo após a morte de seu pai. Em 2012, se tornou o Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia.[8]