Guerra Civil no Curdistão Iraquiano
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A Guerra Civil Curda iraquiana (em Curdo: Birakujî [٣١ ئاب] ou "Fratricídio") foi um conflito militar que aconteceu entre diversas facções curdas na região noroeste do Iraque em meados da década de 1990. As duas principais partes em conflito uma com a outra era o Partido Democrático do Curdistão (PDC) e a União Patriótica Curda (UPC). Os principais motivos do conflito foram disputas por cidades petrolíferas, rivalidades internas e desconfiança na recém criada região autônoma do Curdistão iraquiano.[10]
Guerra Civil Curda | |||||||
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Parte de Conflito curdo-iraquiano e Zonas de exclusão aérea no Iraque | |||||||
Em amarelo, áreas controladas pelo PDC. Em verde, áreas controladas pelo UPC. | |||||||
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Participantes do conflito | |||||||
PDC |
UPC | ||||||
Líderes | |||||||
Massoud Barzani Rowsch Shaways Saddam Hussein İsmail Hakkı Karadayı Mustafa Hijri |
Jalal Talabani Nawshirwan Mustafa Kosrat Rasul Ali Ahmad Chalabi Abdullah Öcalan | ||||||
Forças | |||||||
PDC: 25 000 (30 000 na reserva)[1] Iraque: 30 000 (1996)[2] |
UPC: 12 000 (6 000 na reserva)[1] INC: 1 000 (1995)[5] PKK: 5 000-10 000 (1994)[6] | ||||||
Baixas | |||||||
Mais de 5 000 mortos[9] |
Durante a guerra, militantes de outros grupos curdos, vindos do Irã e da Turquia, também se envolveram, atraindo o interesse não só do governo iraquiano (país onde aconteciam os combates) mas também das autoridades turcas e iranianas, ameaçando desestabilizar a região, o que também acabou atraindo a atenção dos Estados Unidos. Estima-se que de 3 000 a 5 000 pessoas, entre civis e combatentes, tenham morrido durante os três anos de conflito.[11]