Geração Perdida
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Geração Perdida (em inglês: Lost Generation) é um termo atribuído tradicionalmente a Gertrude Stein. Popularizado por Ernest Hemingway que o usou como epígrafe em seu livro O Sol Também se Levanta e em suas memórias no livro Paris é uma festa.
O termo é usado para designar a geração (1883-1900) que lutou durante a adolescência na Primeira Guerra Mundial e viveram a vida adulta durante os Roaring Twenties até a Grande Depressão. Isto aliado a denominação "Geração Perdida", no sentido de "sem direção". A percepção era de que após a Grande Guerra esta geração estava sem direção em mundo pós-guerra, isto levou aos "Loucos Anos 20", um tempo de grandes mudanças que culminaram na Grande Depressão. Isso significa que estava dentro da idade adulta num tempo de turbulência econômica. Individualismo e "quebrar as regras" eram algo comum para esta geração.
Foi a geração de um grupo de celebridades literárias americanas que viveram em Paris e em outras partes da Europa no período de tempo em que se viu o fim da Primeira Guerra Mundial e começo da Grande Depressão.
Entre seus membros mais notórios, incluiram-se Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald, Ezra Pound, Sherwood Anderson, Waldo Peirce, John Dos Passos, e T. S. Eliot. Embora fosse irlandês, James Joyce faria parte deste movimento com seu romance Ulisses, considerado por muitos estudiosos um dos mais importantes desta geração. Esta geração também produziu artistas da primeira florescência da música tradicional norte-americana, o jazz.