Gavião-ripina
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O gavião-ripina (nome científico: Harpagus bidentatus) é uma espécie de ave de rapina da ordem accipitriformes da família Accipitridae. Ave de rapina de pequeno porte, que pode ser encontrada nas florestas de Belize, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela. Vive nas copas das árvores, de onde caçam suas presas e habitualmente fazem seus ninhos.[2]
Gavião-ripina | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Harpagus bidentatus (Latham, 1790) | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Os Accipitriformes e Falconiformes são as ordens que incluem as famílias de aves de rapina que possuem hábitos diurnos, portanto estes animais têm adaptações morfológicas características à predação, como garras afiadas, bico curvo e visão muito apurada. Diferentemente de outros vertebrados, que têm os músculos que agem sobre o cristalino dos olhos lisos, nestas aves de rapina essa musculatura é estriada, que pode ser caracterizada como uma condição de adaptação evolutiva. As aves da ordem Accipitriformes são consideradas muito importantes enquanto reguladoras de populações de outros animais por se alimentarem de répteis, alguns invertebrados e pequenos mamíferos. Estudos mostram que algumas espécies encontram-se em sérios riscos de extinção no Brasil, entre elas o gavião-ripina, em decorrência de diversos fatores provocados pelo homem como a redução ou até mesmo a exclusão do habitat ou ainda pela contaminação de suas presas por pesticidas utilizados na agricultura.[3]