Fotóforo
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Fotóforo (cujo significado, em gregoː φωτοφόρο,[6] é "detentor de luz";[7] por vezes denominado órgão fotogênico)[8] é um órgão glandular[9] epidérmico que aparece como áreas luminosas em vários animais marinhos e não-marinhos, presente em peixes,[10][11] moluscos cefalópodes,[11][12][13] crustáceos (como o krill)[11][14] e insetos,[9][15] produzindo o fenômeno da bioluminescência através de reações químicas.[9][10][16] Este órgão, produtor de luz fria,[8] pode ser simples ou tão complexo quanto o olho humano; sendo equipado com lentes, obturadores, filtros coloridos e refletores; porém, diferentemente de um olho, é otimizado para produzir a luz e não para absorvê-la.[9][12] A bioluminescência pode ser produzida de várias maneiras a partir de compostos durante a digestão da presa, através de células mitocondriais especializadas, do organismo, chamadas fotócitos (células "produtoras de luz"), ou, de forma semelhante, associada a bactérias simbióticas no organismo, que são cultivadas no interior de tais estruturas. Fotóforos complexos são frequentemente capazes de ajustar ativamente a cor, a intensidade e a distribuição angular da luz que produzem,[10][12] sendo controlados pelo animal.[17]
Os fotóforos são usados para atrair presas ou parceiros sexuais, para a comunicação entre indivíduos de uma mesma espécie ou para agir contra predadores (contra-iluminação), os despistando.[1][3][10][15][16]