Fanariotas
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Os fanariotas (em grego: Φαναριώτες; em romeno: fanarioţi) foram um grupo de famílias gregas proeminentes que residiam originalmente em Fanar (o moderno Fener), o principal distrito grego de Constantinopla (Istambul), onde se localiza o Patriarcado Ecumênico.[1] Os fanariotas dominaram a administração do Patriarcado e intervieram frequentemente na eleição dos prelados, incluindo o Patriarca Ecumênico, que tem o status de "primus inter pares" entre os bispos ortodoxos gregos.
Foram assinalados vários problemas nesta página ou se(c)ção:
|
Durante o século XVIII, alguns membros dessas famílias, que tinham acumulado grandes fortunas, ascenderam a posições de grande importância no Império Otomano, como intérpretes principais da Sublime Porta, compartilhando com o ministro das relações exteriores otomano a direção da política externa do império; como intérpretes do kaptan bajá (almirante da frota otomana), exercendo funções governamentais nas ilhas da Frota Otomana e também entre os anos [[1711-1716 e 1821, foram nomeados "gospodaros" ou hospodares (voivodes ou príncipes) dos principados Danubianos (Moldávia e Valáquia), esse período é geralmente chamado de "era fanariota" na história da Romênia.
Juntamente com os dignitários da Igreja e as pessoas influentes das províncias, os fanariotas representavam a classe dominante grega durante o reinado otomano, até a Guerra da Independência da Grécia. Durante a guerra da independência, os fanariotas desempenharam um papel importante e influenciaram as decisões da Assembleia Nacional, o órgão representativo dos revolucionários gregos, que se encontraram seis vezes entre os anos 1821 e 1829.