Escola de Chicago (sociologia)
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Nome dado a um grupo de professores e pesquisadores da Universidade de Chicago, que surgiu nos Estados Unidos nos anos 20 e durante algumas décadas do início de século XX, trazendo uma série de contribuições à sociologia, psicologia social e ciências da comunicação.
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A Universidade de Chicago foi inaugurada em 1892, criada na cidade de maior índice de crescimento da época, a partir de doações de batistas, liderados por John Rockfeller. Ela possuía faculdades separadas para humanidades, literatura e ciências além de uma escola de teologia e escola de pós graduação. Na inauguração o corpo docente já contava com 120 professores. (Goodwin, 2005)
Destaca-se nesta escola o funcionalismo em psicologia , a sociologia urbana; ecologia humana, as formas sociológicas da psicologia social que receberam o nome de behaviorismo social e interacionismo simbólico produzindo contribuições relevantes até os nossos dias, analisando a relação indivíduo – comunidade e a interpretação explicação como método e o estudo da linguagem fatores que intervêm na comunicação.
Na sociologia, a Escola de Chicago refere-se à primeira importante tentativa de estudo dos centros urbanos combinando conceitos teóricos e pesquisa de campo de caráter etnográfico.
Os maiores representantes desta escola são William I. Thomas, Florian Znaniecki, Robert E. Park, Louis Wirth, Ernest Burgess, Everett Hughes e Robert McKenzie. Da década de vinte à de trinta, a sociologia urbana foi quase sinônimo de Escola de Chicago.
A Escola de Chicago inicia um processo que aborda os estudos em antropologia urbana, em que o "outro" torna-se o "próximo". Tendo no meio urbano seu foco de análise principal, desencadeia os estudos relacionados ao surgimento de favelas, a proliferação do crime e da violência, ao aumento populacional, tão marcantes no início do século XX.