Positivismo lógico
movimento da filosofia ocidental / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Positivismo lógico mais tarde chamado de empirismo lógico e também conhecido como neopositivismo, foi um movimento da filosofia ocidental cuja tese central foi o princípio da verificação (também conhecido como o critério de verificabilidade do significado). Também chamada de verificacionismo, essa teoria do conhecimento afirmava que apenas as declarações verificáveis através da observação direta ou da prova lógica são significativas. A partir do final da década de 1920, grupos de filósofos, cientistas e matemáticos formaram o Círculo de Berlim e o Círculo de Viena, que, nessas duas cidades, proporiam as ideias do positivismo lógico.
Florescendo em vários centros europeus através dos anos 1930, o movimento procurou evitar a confusão enraizada na linguagem pouco clara e afirmações não verificáveis, convertendo a filosofia numa "filosofia científica", que, de acordo com os positivistas lógicos, deveria compartilhar as bases e estruturas das ciências empíricas, tais como a teoria geral da relatividade de Albert Einstein.[1] Apesar de sua ambição de reformular a filosofia estudando e imitando a conduta existente da ciência empírica, o positivismo lógico tornou-se erroneamente estereotipado como um movimento para regular o processo científico e estabelecer padrões rígidos sobre ele.[1]
Após a Segunda Guerra Mundial, o movimento mudou para uma variante mais branda, o empirismo lógico, liderado principalmente por Carl Hempel, que, durante a ascensão do nazismo, emigrara para os Estados Unidos. Nos anos seguintes, as premissas centrais do movimento, ainda não resolvidas, foram duramente criticadas por grandes filósofos, particularmente por Willard van Orman Quine e Karl Popper, mas até mesmo, dentro do próprio movimento, por Hempel. Por volta de 1960, o movimento seguiu seu curso. Contudo, a publicação do livro de referência de Thomas Kuhn, A estrutura das revoluções científicas, mudou dramaticamente o foco da filosofia acadêmica. Desde então, o neopositivismo se encontra "morto, ou tão morto quanto um movimento filosófico se torna".[2]