Eleições distritais no Distrito Federal em 1998
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As eleições distritais no Distrito Federal em 1998 foram realizadas em 4 de outubro, como parte das eleições gerais no Brasil. Nesta ocasião, foram realizadas eleições em todos 26 estados e no Distrito Federal. Os cidadãos aptos a votar elegeram o Presidente da República, o Governador e um senador, além de deputados distritais e federais.[1] Como nenhum candidato somou metade dos votos válidos (50%), houve segundo turno.[2]
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Eleições distritais no Distrito Federal em 1998 | ||||
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4 de outubro de 1998 (Primeiro turno) 25 de outubro de 1998 (Segundo turno) | ||||
Candidato | Joaquim Roriz | Cristovam Buarque | ||
Partido | PMDB | PT | ||
Natural de | Luziânia, GO | Recife, PE | ||
Vice | Benedito Domingos | Sigmaringa Seixas | ||
Votos | 537.753 | 501.523 | ||
Porcentagem | 51,74% | 48,26% | ||
Candidato mais votado por zona eleitoral no 2º turno (14):
Roriz (10) Cristovam Buarque (4) | ||||
Titular Eleito | ||||
Em março de 1998, novamente filiado ao PMDB, Roriz foi um dos principais articuladores da convenção do partido que decidiu pela adesão à coligação que lançou a candidatura de Fernando Henrique Cardoso à reeleição, abandonando a proposta da candidatura própria. Em outubro, voltou a disputar o governo do Distrito Federal, por uma coligação que, além do PMDB, incluía o Partido Progressista Brasileiro (PPB) e outras agremiações de menor expressão. Sua campanha pautou-se principalmente nas promessas de retomar o programa de doação de lotes urbanos, iniciado na sua gestão anterior, e de garantir aumento salarial de 28,86% para os servidores públicos distritais. Perdeu por pequena margem de votos no primeiro turno para o governador Buarque, candidato à reeleição, mas venceu no segundo turno, obtendo 51,74% dos votos. Foi empossado em janeiro de 1999.[3]
Durante o encontro de governadores e ex-governadores do PT, o senador Cristovam Buarque (PDT/DF) revelou que um dos fatores para a derrota nas eleições de 2002 no Distrito Federal, quando ele ainda era do PT, foi justamente uma greve, movimento que o partido sempre apoiou desde os primeiros anos de fundação. Ele falou das lições aprendidas em seu mandato e transmitiu a experiência aos colegas.[4]
Para o cargo de senador foi eleito Luiz Estêvão (PMDB), que em 28 de junho de 2000, foi cassado por 52 votos, 18 contra e dez abstenções. Além disso, perdeu os direitos políticos até 2014. Único senador cassado até aquele momento, teve sua cassação decida em sessão e votação secretas.[5]