Eleição municipal de Campina Grande em 1982
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A eleição municipal de 1982 em Campina Grande[1], assim como nas demais cidades brasileiras, ocorreu em 15 de novembro de 1982, em paralelo com as eleições para governadores, senadores e deputados federais e estaduais, elegendo o prefeito e o vice-prefeito da cidade. Também foi definida a eleição dos novos membros da Câmara de Vereadores.
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Eleição municipal de Campina Grande em 1982 | ||||
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15 de novembro de 1982 | ||||
Candidato | Ronaldo Cunha Lima | Vital do Rêgo | ||
Partido | PMDB | PDS | ||
Natural de | Guarabira, PB | Campina Grande, PB | ||
Vice | Antônio de Carvalho Souza | José Buarque de Gusmão Neto | ||
Votos | 40.679 (primeiro turno) | 28.625 (primeiro turno) | ||
Porcentagem | 56,33% | 39,64% | ||
Titular Eleito | ||||
Sete candidatos disputaram a prefeitura municipal. O poeta e ex-prefeito Ronaldo Cunha Lima (PMDB) e o advogado Vital do Rêgo (PDS), na época reitor da FURNE (atual Universidade Estadual da Paraíba) e apoiado pelo então gestor municipal Enivaldo Ribeiro (Francisco Buega Gadelha e o ex-prefeito Williams de Souza Arruda foram cogitados para disputar a eleição pelo PDS, mas o partido optou em escalar Vital), foram os protagonistas da eleição, tendo recebido mais votos que os outros candidatos somados. Ronaldo, cassado em 1969 pela Ditadura Militar após menos de três meses no cargo, superou seu rival por 12.054 votos (o candidato peemedebista recebeu 40.679, enquanto Vital obteve 28.625), elegendo-se novamente prefeito de Campina Grande.
Moisés Lyra Braga, da sublegenda-2 do PDS, ficou em terceiro lugar, com 2.067 votos; Edgard Malagodi, do PT, ficou em quarto, com 571 sufrágios; Geraldo Magela Barros, da sublegenda 3 do PDS, obteve o quinto lugar, com 191 votos; Manoel Barbosa, da sublegenda-2 do PMDB, foi o penúltimo colocado, com 65 votos, e Hermano Nepomuceno, da sublegenda-3 peemedebista, foi o candidato menos votado, com apenas 12, além de 4.794 votos brancos, 1.971 nulos e 21.530 abstenções. Na soma dos votos das sublegendas, o PMDB teve 40.756, contra 30.883 do PDS.
Dos 19 vereadores eleitos, o mais votado foi Félix Araújo Filho, também do PMDB, com 2.378 votos, apenas 23 a mais que seu tio, Mário Araújo (reeleito). Além deles, destacaram-se Robson Dutra (eleito 2 vezes deputado estadual na década de 1990), Orlandino Farias (eleito para o primeiro de seus 6 mandatos consecutivos como vereador) e Márcio Rocha (se reelegeria em 1988 e 1992). O PMDB elegeu a maior bancada, com 11 vereadores eleitos.