Economia do Paquistão
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Paquistão, um país pobre e subdesenvolvido, sofreu durante décadas com disputas políticas internas e reduzido investimento estrangeiro. No entanto, durante os anos 2001 e 2007 o nível de pobreza diminuiu 10%, com ajuda do gasto público.[3] Entre os anos 2004 e 2007 o PIB cresceu entre 5 e 8% ao ano, com a expansão do setor industrial, apesar da frequente falta de energia, mas entre os anos 2008 e 2009 o crescimento diminuiu e o desemprego aumentou.[3]
Economia do Paquistão | |
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Bolsa de valores de Islamabad. | |
Moeda | rúpia paquistanesa |
Ano fiscal | Ano calendário |
Blocos comerciais | OMC, OCE, ASEAN, SAARC, OMPI |
Estatísticas | |
Bolsa de valores | 268 million (Population)(2022) |
PIB | 800 billion (2022)(Nominal)
3.0 trillion (2022)(PPP) |
Variação do PIB | 9.8% (2022) |
PIB per capita | 10,988 USD (2022)(Nominal)
21,432 USD (2022)(PPP) |
PIB por setor | agricultura 21,8%, indústria 23,6%, comércio e serviços 54,6% (2010) |
Inflação (IPC) | 6,5% (2018) |
População abaixo da linha de pobreza |
2% (2022) |
Coeficiente de Gini | 30,6 (2008) |
Força de trabalho total | 101.7 million (2022) |
Força de trabalho por ocupação |
agricultura 43%, indústria 20,3%, comércio e serviços 36,6% (2005) |
Desemprego | 1.7% (2022) |
Principais indústrias | têxtil e roupas, processamento de alimentos, fármacos, materiais de construção, produtos de papel, fertilizantes, camarão |
Exterior | |
Exportações | 138 billion (2022) |
Produtos exportados | têxteis (roupas, roupa de cama, tela de algodão, fios), arroz, peles, equipamentos esportivos, substâncias químicas, manufaturados, tapetes |
Principais parceiros de exportação |
(2022)[1] |
Importações | 189.7 billion (2022) |
Produtos importados | petróleo e derivados, máquinas, plásticos, equipamentos de transporte, óleos comestívis, papel e papelão, ferro e aço, chá |
Principais parceiros de importação |
(2022)[2] |
Dívida externa bruta | 71.2 billion (2022) |
Finanças públicas | |
Receitas | 88.7 billion (2022) |
Despesas | 100 billion (2022) |
Ajuda económica | recebida:n/d |
Fonte principal: The World Factbook Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
A inflação segue sendo a principal preocupação, com alça de 7,7% o 2007 até o 13% o 2010. Ademais, a rúpia paquistanesa tem se desvalorizado desde 2007, como resultado de instabilidade política e econômica.[3]
A economia paquistanesa, que se pensava ser muito vulnerável a choques internos e externos, revelou uma resistência inesperada face a acontecimentos adversos como a crise financeira asiática, a recessão global, a seca, as ações militares pós-11 de Setembro no Afeganistão e as tensões com a Índia. Num período de dois anos e meio após os ataques de 11 de setembro de 2001, o índice bolsista paquistanês KSE-100 foi o que se comportou melhor em todo o mundo.
Em 2013, o governo paquistanês anunciou uma série de privatizações do setor bancário, isto atraiu mais investidores ao país que voltou a crescer mas, mesmo assim continua sendo um país pobre/emergente, o país será uma grande economia a partir de 2050, ano em que sua economia chegará a 16° posição com um PIB de US$ 4,236 trilhões, os paquistaneses terão o 24° maior poder de compra do mundo, mas as taxas de desenvolvimento humano e social seguirão baixas. A população rica será pequena e muito rica, já as classes mais baixas serão de grande magnitude, pois, em 2050 o Paquistão terá mais de 300 milhões de habitantes.