Economia da Tunísia
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A Tunísia está em um processo de reforma econômica e liberalização após décadas de participação do estado na economia. Prudência econômica e planejamento fiscal resultaram em um crescimento acelerado durante uma década.
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Economia da Tunísia | |
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Túnis, avenida Habib Bourguiba. | |
Moeda | dinar tunisiano (TD), dividido em 1000 millimes |
Ano fiscal | ano calendário |
Blocos comerciais | OMC, União Africana |
Estatísticas | |
PIB | 104,4 bilhões (2012) (71º lugar) |
Variação do PIB | 2,7% (2012) |
PIB per capita | 9 700 |
PIB por setor | agricultura 8,9%, indústria 29,6%, comércio e serviços 61,5% (2012) |
Inflação (IPC) | 5,9% (2012) |
População abaixo da linha de pobreza |
3,8% |
Coeficiente de Gini | 0,400 (2005) |
Força de trabalho total | 4 014 000 |
Força de trabalho por ocupação |
agricultura 18,3%, indústria 31,9%, serviços 49,8% (2009) |
Desemprego | 18,8% |
Principais indústrias | petróleo, mineração (especialmente fosfato e minério de ferro), turismo, têxteis, calçados, agronegócio, bebidas |
Exterior | |
Exportações | 17,87 bilhões (2012) |
Produtos exportados | vestuário, bens e têxteis semiacabados, produtos agrícolas, bens mecânicos, fosfatos e produtos químicos, hidrocarbonetos, equipamentos elétricos |
Principais parceiros de exportação | França 29,5%, Itália 19,3%, Alemanha 10,3%, Líbia 6,6% (2011) |
Importações | 23,49 bilhões (2012) |
Produtos importados | têxteis, máquinas e equipamentos, hidrocarbonetos, produtos químicos, produtos alimentares |
Principais parceiros de importação | França 21,1%, Itália 17,6%, Alemanha 8,9%, Espanha 5%, República Popular da China 4,7%, Rússia 4,5% (2011) |
Dívida externa bruta | 24,49 bilhões (2012) |
Finanças públicas | |
Receitas | 10,63 bilhões (2012) |
Despesas | 14,43 bilhões (2012) |
Fonte principal: [[1] The World Factbook] Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
A economia da Tunísia dependera muito do petróleo, fosfatos, comida agrícola, produtos, manufatura de peças automobilísticas. No "World Economic Forum Global Competitiveness Report" o país ocupa o primeiro lugar em economia global no continente africano, bem a frente de países como Itália, Portugal e Grécia.
[1] As exportações principais incluem agora têxteis e vestuário, produtos alimentícios, derivados de petróleo, produtos químicos e fosfatos, e cerca de 80% das exportações têm com destino o principal parceiro económico do país, a União Europeia.[1] O controle estatal da economia, apesar de ainda intenso, vinha sido gradualmente reduzido desde a última década, com crescente privatização, simplificação da estrutura tributária, e um tratamento prudente do endividamento.
A estratégia liberal da Tunísia, assim como os investimentos em educação e infraestrutura alimentou um crescimento anual do PIB de 4% a 5% durante décadas, e melhorou a qualidade de vida da população[1] e reduziu a inflação. O turismo e o comércio foram elementos chave neste crescimento sustentado. O acordo de associação da Tunísia com a União Europeia entrou em vigor a partir de 1 de março de 1998, e foi o primeiro acordo entre a UE e países mediterrâneos não europeus. Com o acordo, a Tunísia deveria gradualmente remover barreiras ao comércio com a UE na década seguinte. O alargamento das privatizações, a maior liberalização do investimento, principalmente estrangeiro, e melhorias na eficiência governamental, eram os principais desafios para o futuro. Em 2008 a Tunísia tornou-se membro plenamente associado da União Europeia (situação comparável à da Noruega ou da Islândia).
O ex-presidente Zine El Abidine Ben Ali (1987-2011) continuou essas políticas, mas em seu governo cresceram o nepotismo e a corrupção que frustraram o desempenho econômico, e o desemprego aumentou entre crescentes fileiras de graduados universitários do país. Estas queixas contribuíram para a queda de Ben Ali em janeiro de 2011, levando a economia do país a uma espiral descendente, à medida em que o turismo e o investimento estrangeiros diminuíam drasticamente.[1] À medida que a economia se recupera, o governo da Tunísia tem enfrentado os desafios de tranquilizar empresas e investidores, trazer orçamento e déficits em conta corrente sob controle, proteger o sistema financeiro do país, derrubar o elevado desemprego e reduzir as disparidades económicas entre a região costeira mais desenvolvida e o interior do país, empobrecido.[1]