Disteísmo
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O disteísmo (do grego δυσ- dys-, "mau", e θεός theos, "deus") é a crença de que um deus não é totalmente bom ou é possivelmente mau. As definições do termo variam um pouco, com um dos autores a defini-lo como "onde Deus decide se tornar maligno".[1] O amplo tema do disteísmo existe há milênios, conforme mostrado por deuses trapaceiros encontrados em sistemas de crenças politeístas e pela visão de outras representações de seres supremos (como as das religiões abraâmicas, particularmente o Antigo Testamento) como seres raivosos, vingativos e ferozes, em pontos de vista não religiosos. O conceito moderno remonta a muitas décadas, com a figura da Era Vitoriana, Algernon Charles Swinburne, escrevendo em sua obra Anactória sobre a poetisa da Grécia Antiga, Safo, e seu amante Anactoria em imagens explicitamente disteístas que incluem canibalismo e sadomasoquismo.[2]