A Flauta Mágica
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A Flauta Mágica (original em alemão Die Zauberflöte [ˈdiː ˈt͡saʊ̯bɐˌfløːtə]ⓘ) KV 620 é uma ópera (singspiel) em dois atos de Wolfgang Amadeus Mozart, com libreto alemão de Emanuel Schikaneder.[1] Estreou no Theater auf der Wieden em Viena, no dia 30 de setembro de 1791.[2]
A Flauta Mágica | |
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Die Zauberflöte | |
Julia Novikova em apresentação da ópera no Festival de Salzburgo | |
Idioma original | Alemão |
Compositor | Wolfgang Amadeus Mozart |
Libretista | Emanuel Schikaneder |
Tipo do enredo | Fantástico |
Número de atos | 2 |
Número de cenas | 11 |
Ano de estreia | 1791 |
Local de estreia | Freihaus-Theater auf der Wieden, Viena |
Schikaneder era companheiro de loja maçônica de Mozart. À época, por influência da Revolução Francesa, a maçonaria adquiria simpatizantes ao mesmo tempo que era perseguida.
A ópera mostra a filosofia do Iluminismo. Algumas de suas árias tornaram-se muito conhecidas, como o dueto de Papageno e Papagena, e as duas árias da Rainha da Noite. Os conceitos de liberdade, igualdade e fraternidade da Revolução Francesa transparecem em vários momentos na ópera, por exemplo quando o valor de Tamino, protagonista da história, é questionado por ser um príncipe, e que por tal motivo talvez não conseguisse suportar as duras provas exigidas para entrar no templo. Em sua defesa, Sarastro responde: "mais que um príncipe, é uma pessoa".[3]