Dicotomia clássica
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Em macroeconomia, a expressão dicotomia clássica se refere a um conceito atribuído aos economistas clássicos de que variáveis reais e nominais podem ser analisadas separadamente. Para ser preciso, uma economia exibe a dicotomia clássica se variáveis reais, como o produto e taxas de juros reais, puderem ser completamente analisadas sem qualquer consideração a respeito de suas contrapartes nominais. Em particular, isso significa que o PIB real e outras variáveis reais podem ser determinadas sem se conhecer os valores da oferta nominal de moeda ou a taxa de inflação. Uma economia exibe a dicotomia clássica se a moeda for neutra, isto é, se afeta apenas o nível de preços e não as variáveis reais.
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Março de 2023) |
A dicotomia clássica era parte integral do pensamento de alguns economistas pré-keynesianos (a moeda como um véu) como uma proposição válida no longo-prazo encontrada hoje na teoria macroeconômica novo-clássica. Keynesianos e monetaristas rejeitam a dicotomia clássica com o argumento de os preços são rígidos. Isto é, que os preços não se ajustam perfeitamente no curto-prazo, de forma que um aumento na oferta de moeda aumenta a demanda agregada e assim altera variáveis macroeconômicas reais. Pós-keynesianos também rejeitam a dicotomia clássica por diferentes razões, enfatizando o papel dos bancos de criar meios de pagamento, como na teoria monetária circular.