Descomunização na Rússia
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Descomunização na Rússia é o processo de lidar com o legado do comunismo em termos de pessoas e instituições, que tende a romper com a história da União Soviética. Em comparação com os esforços de antigos países do bloco do Leste e de ex-integrantes da União Soviética, na Rússia esta restringiu-se a meias medidas, quando realizadas.[1]
Algumas medidas anticomunistas notáveis na Federação Russa, foram a proibição do Partido Comunista da União Soviética (e da criação do Partido Comunista da Federação Russa) e, o ato de rebatizar muitas cidades russas, devolvendo os nomes estas tinham antes da Revolução de Outubro de 1917 (Leningrado para São Petersburgo, Sverdlovsk para Ecaterimburgo, Gorki para Níjni Novgorod, etc.).[2]
No entanto, a nostalgia pela União Soviética está aumentando gradualmente na Rússia.[3] A simbologia comunista continua sendo uma parte importante da retórica utilizada nos meios de comunicação controlados pelo Estado, pois sua proibição é vista pelo Ministério de Relações Exteriores como "sacrilégio" e "uma ideia perversa de bem e mal".[2] O processo de descomunização na vizinha Ucrânia também encontrou críticas na Rússia [2] e os crimes de guerra soviéticos continuam a ser classificados como um "mito ocidental".[4] A descomunização do país foi menos traumática do que em outras sociedades do Leste Europeu, sendo que o Putin fez questão de defender os direitos do judeus do país e foi criticado por isso.[5]