Declaração de Sentimentos
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A Declaração de Sentimentos, também conhecida como Declaração dos Direitos e Sentimentos,[1] é um documento assinado, em 1848, por 68 mulheres e 32 homens — 100 das 300 pessoas que atenderam a convenção de apoio aos direitos das mulheres (que foi organizado também por mulheres). A convenção foi feita na cidade de Seneca Falls, Nova Iorque, no que agora é conhecido como Convenção de Seneca Falls. A principal responsável pela declaração foi Elizabeth Cady Stanton, que a modelou na Declaração da Independência dos Estados Unidos. Ela organizou a convenção junto com Lucretia Coffin Mott e Martha Coffin Wright.
De acordo com o jornal abolicionista North Star, publicado por Frederick Douglass, que por sua vez também estava na convenção e apoiava a Declaração, o documento foi o "grande movimento alcançando os direitos civis, sociais, políticos e religiosos das mulheres".[2][3]
Em um período no tempo em que os papéis tradicionais de gênero estavam firmemente estabelecidos, a Declaração foi muito controversa. Muitas pessoas respeitaram a coragem e a habilidade por trás das pessoas que elaboraram o documento, mas a maioria não estava disposta a abandonar sua mentalidade tradicional. Um artigo publicado na Oneida Whig logo após a convenção descreveu o documento como "o evento mais chocante e antinatural que já aconteceu na história das mulheres". Muitos jornais diziam que a declaração foi elaborada as custas dos deveres mais apropriados das mulheres. Na época em que temperança e leis de propriedade feminina estavam em alta, até mesmo muitos apoiadores dos direitos das mulheres acreditavam que o endosso por sufrágio feminino na declaração poderia prejudicar o movimento feminista, podendo fazer com que eles perdessem apoio popular.