Operação Cólera de Deus
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Operação Cólera de Deus ou Ira de Deus (em hebraico: מבצע זעם האל Mivtza Za'am Ha'el) foi uma operação militar de espionagem atribuída ao serviço de inteligência israelita, o Mossad, cujo objetivo era eliminar todos os responsáveis do Massacre de Munique, ocorrido durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972.
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Os alvos da operação incluíam membros do grupo terrorista palestiniano Setembro Negro, responsável pelo ataque de Munique, e membros da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), também acusada de estar envolvida. Com o aval da primeira-ministra israelita Golda Meir, a operação começou no outono de 1972 e pode ter continuado por mais de 20 anos. Durante esse tempo, unidades secretas de assassinos israelitas mataram dezenas de conspiradores suspeitos em toda a Europa, incluindo o assassinato acidental de um garçom em Lillehammer, na Noruega, que ficou conhecido como o caso Lillehammer.
Um assalto militar adicional foi lançado pelo exército israelita no interior do Líbano para matar vários alvos palestinianos de alta patente. Essa sequência de assassinatos estimulou ataques de retaliação pelo Setembro Negro contra diversos alvos do governo de Israel em todo mundo.
Houve também muitas críticas a Israel sobre a sua escolha de alvos, as táticas de assassínio e a sua eficácia. Devido à natureza secreta da operação, alguns detalhes são verificáveis para além de uma única fonte, incluindo a história de um israelita que afirma ter liderado um esquadrão da morte.