Câmaras Magmáticas em dorsais oceânicas e taxa de espalhamento
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A formação de dorsais meso-oceânicas são os principais sistemas de dissipação do calor interno do manto para a superfície. O sistema de espalhamento e ascensão da astenosfera gera um processo complexo de produção de crosta oceânica e solidificação do manto pirolítico de forma a gerar basaltos. A litosfera oceânica é diretamente influenciada e sofre extensa alteração na sua espessura. Nos sistemas de margens ativas, a litosfera oceânica experimenta uma significativa alteração hidrotermal na crista do sistema de subducção (imagem abaixo), onde há liberação de fluídos na “Zona de Benioff” à medida que a placa é subduzida. Nesse momento, a crosta é fundida pelo aumento da pressão que gera o aumento das temperaturas de fusão dos minerais silicatados, assim a temperatura do material do manto sólido em profundidade ultrapassa as temperaturas de fusão do manto próximo a superfície.
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A quantidade de fusão gerada nesse sistema depende do calor latente de fusão. Ressalta-se que o valor é mais alto para o material silicatado, e levando em consideração que a temperatura de fusão do peridotito do manto está na faixa de 1100°C e 1700°C, é provável que a maioria dos basaltos pertencentes a placa mais próxima da crista tenha derretimentos parciais do manto. Dessa forma, o magma pode se estagnar em uma câmara na crosta oceânica e iniciar o processo de cristalização. O esquema de uma seção de uma crosta oceânica oceânica, caracterizada por um modelo ofiolítico, é mostrado na imagem abaixo: