Cristianismo no período pré-niceno
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O Cristianismo no período Pré-Niceno foi o tempo na história cristã até o Primeiro Concílio de Niceia. Este artigo cobre o período que se seguiu à Idade Apostólica do primeiro século de 100 até 325.
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O segundo e o terceiro séculos viram um forte divórcio do cristianismo desde suas raízes primitivas. Houve uma rejeição explícita do judaísmo moderno e da cultura judaica até o final do segundo século, com um crescente corpo de literatura adversa Judaeos. O cristianismo dos séculos IV e V sofreu pressões do governo do Império Romano e desenvolveu uma forte estrutura episcopal e unificadora. O período ante-Niceno foi sem essa autoridade e foi mais diversificado. Muitas variações nesta era desafiam categorizações puras, já que várias formas de cristianismo interagiam de forma complexa.[1] Uma variação foi a proto-ortodoxia, que se tornou a Grande Igreja internacional e, nesse período, foi defendida pelos Padres Apostólicos. Essa foi a tradição do cristianismo paulino, que colocou importância na morte de Jesus como salvadora da humanidade e descreveu Jesus como Deus veio à Terra. Outra grande escola de pensamento foi o cristianismo gnóstico, que deu importância à sabedoria de Jesus salvar a humanidade e descreveu Jesus como um humano que se tornou divino através do conhecimento.[2]
Enquanto a igreja cristã judaica estava centralizada em Jerusalém no primeiro século, o cristianismo gentio tornou-se descentralizado no segundo século.[3] Vários concílios locais e provinciais da igreja antiga foram realizados durante esse período, com as decisões alcançando graus variados de aceitação por diferentes grupos cristãos. As principais figuras do segundo século, que mais tarde foram declaradas pela proto-ortodoxia como hereges, foram Marcião, Valetim e Montano.
Embora o uso do termo cristão seja atestado nos Atos dos Apóstolos (80–90), o uso registrado mais antigo do termo cristianismo (grego: Χριστιανισμός) é de Inácio de Antioquia, por volta de 107 d.C,[4][5] que também está associado à modificação do sábado, à promoção do bispo e à crítica dos judaizantes.