Cristandade gótica
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Cristandade gótica refere-se a religião Cristã dos Godos, e, às vezes, dos Gépidas, Vândalos, Burgúndios, que usaram a tradução da Bíblia de Úlfilas para o Gótico e suas doutrinas e práticas comuns. O Cristianismo Gótico é a primeira instância da cristianização dos povos germânicos que estava associado ao semi-arianismo Homoiano do credo de Rimini ou Credo de Nike, que completou mais de um século antes do batismo do rei Franco Clóvis I.
Enquanto pode-se supor que o "Gótico" da Europa foi construído pelos Godos, este não é o caso. Algumas estruturas que datam da era Gótica ainda existem na Europa, e aqueles que não se conformam com o estilo da arquitetura Gótica, que data do século XII. O termo "arquitetura Gótica" foi originalmente pejorativo que significa algo como "bruto e bárbaro" que não se relacionava com a história dos Godos.
As tribos góticas se converteram ao Cristianismo em algum momento entre 376 e 390. Os cristãos góticos eram seguidores da visão (Homoiana) associados pelos seus oponentes com o presbítero Ário.[1] As diferenças teológicas entre este e a dominante Trinitária são discutidos no Arianismo. Após saquearem Roma, os visigodos deslocaram-se à Hispânia e Aquitânia (sul da Gália). Tendo sidos expulsos da Gália, os Godos hispânicos formalmente abraçaram o Catolicismo no Terceiro Concílio de Toledo, em 589.