Crise dos reféns do teatro de Dubrovka
crise de reféns e massacre na Rússia em 2002 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A crise dos reféns no teatro Dubrovka, em Moscou, refere-se à tomada do teatro, lotado, por 42 guerrilheiros separatistas chechenos, em 23 de outubro de 2002. O episódio envolveu a tomada de 850 reféns e terminou com a morte de pelo menos 170 pessoas. Os chechenos, liderados por Movsar Barayev, reivindicaram lealdade ao Movimento Separatista Islâmico da Chechênia [1] e exigiram a retirada das forças russas da Chechênia, bem como o fim da Segunda Guerra Chechena.
Crise dos reféns do teatro de Dubrovka | |
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As forças especiais russas entram no teatro Dubrovka durante a crise de reféns em Moscou em 2002. | |
Local | Moscou |
Data | 23 de outubro de 2002 - 26 de outubro de 2002 (21 anos) |
Arma(s) | Armas de fogo e explosivos |
Mortes | 171 |
Feridos | Mais de 700 |
Responsável(is) | Regimento Islâmico para Propósitos Especiais Movsar Barayev (líder) † Abu Bakar (vice-líder) † Shamil Basayev (reivindicou responsabilidade pela organização) |
Motivo | Conflito russo-checheno |
Devido à estrutura do teatro, as forças especiais teriam que lutar por 30 metros de corredor e atacar uma escada bem defendida antes que pudessem chegar ao salão em que os reféns eram mantidos. Os agressores possuíam vários explosivos, sendo que os mais poderosos estavam no centro do auditório. Após o assassinato de duas reféns em dois dias e meio, os grupos de elite da Spetsnaz do Serviço Federal de Segurança (SFS) Alpha e Vympel, apoiadas por uma unidade SOBR do Ministério de Assuntos Internos da Rússia (MVD), bombearam um agente químico não revelado no sistema de ventilação do edifício e iniciaram a operação de resgate.[1]
Todos os 40 insurgentes foram mortos[2] e até 204 reféns morreram durante o cerco, incluindo nove estrangeiros, devido ao envenenamento pelo gás usado pelas forças russas.[3] Todos, exceto dois dos reféns que morreram durante o cerco, foram mortos pela substância tóxica bombeada para o teatro para subjugar os insurgentes.[4][5] A identidade do gás nunca foi divulgada, embora se acredite que alguns tenham sido um derivado do fentanil, como o carfentanil.[6]