Construtivismo
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Construtivismo é uma tese epistemológica que defende o papel ativo do sujeito na criação e modificação de suas representações do objeto do conhecimento. O termo começou a ser utilizado na obra de Jean Piaget e desde então vem sendo apropriado por abordagens com as mais diversas posições ontológicas e mesmo epistemológicas. Hoje é atribuído a abordagens da filosofia, pedagogia, psicologia, matemática, cibernética, biologia, sociologia e arte.
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As teses comuns à maioria dessas abordagens (à exceção do construtivismo social) são relativas à questão da origem do conhecimento: a rejeição ao objetivismo de matiz empirista e a adoção do sentido kantiano da metáfora da construção.
Caracteriza-se, de forma negativa, pela rejeição ao objetivismo, pois defende que o objeto não determina completamente, em um sujeito supostamente passivo, as representações que este tem dele.
Caracteriza-se, de forma positiva, pela defesa de duas teses kantianas: a que as representações (intuições sensíveis) que temos da realidade são condicionadas pela estrutura de nossa mente e construídas automaticamente por ela; e a que as hipóteses que construímos sobre como o objeto funciona podem ser alteradas e substituídas voluntariamente, quando falham em suas predições do que receberemos pelos sentidos.
Construtivismo não deve ser confundido com construcionismo, porque o último, na verdade, rejeita tanto o conceito de sujeito construtor quanto o realismo.