Consoles de jogos eletrônicos de sexta geração
sexta geração de consoles de videogame / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Na história dos consoles de videogame, a sexta geração (também conhecida como a era dos 128-bits) compreende alguns dos consoles lançados a partir de 1998, mais especificamente o Sega Dreamcast,[1] o PlayStation 2, o Nintendo GameCube e o Xbox. Essa sexta geração é marcada pela entrada da Microsoft no mercado dos videogames, bem como pelo fato de ser a última geração de aparelhos na qual a Sega ainda atuava na área de consoles. Atualmente, a empresa japonesa atua apenas na área de jogos eletrônicos. Foi sucedida pela sétima geração, quando a Nintendo consegue ampliar de modo considerável sua participação no mercado com seu Nintendo Wii.
O termo "era dos 128 bits" é enganador, uma vez que o desempenho dos consoles passou a depender principalmente de outros fatores: a partir de um certo número elevado de bits (correspondente ao comprimento das palavras do processador), o ganho obtido com o alongamento das palavras tornam-se de fato menores. Na realidade as CPU's utilizadas por esses consoles eram de 32 bits, sendo a especificação 128 bits apenas uma estratégia de marketing utilizada pelos fabricantes para passar a impressão de serem mais avançados que a geração anterior, vendida como sendo 32/64 bits. Os consoles eram de fato mais avançados que os anteriores, mas por serem mais velozes e com maior quantidade de memória, e não pelo número de bits. Geralmente os fabricantes utilizavam qualquer contagem de bits com valores altos presentes no sistema, como a largura do barramento ou dos registradores SIMD, para anunciar a arquitetura do console. Para comparação, os primeiros PC's, lançados pela IBM, eram de 16 bits, pois utilizavam CPU's 8088 de 16 bits e podiam utilizar um co-processador aritmético 8087 de 80 bits, mas, mesmo assim, eles ainda eram computadores de 16 bits, e não de 80 bits.