Conquista muçulmana do Magrebe
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A conquista muçulmana do Magrebe, ou conquista árabe ou omíada do Magrebe, foi a continuação da rápida expansão árabe-muçulmana que se seguiu à morte de Maomé em 632. Em 640 os árabes já detinham o controlo da Mesopotâmia, tinham invadindo a Arménia, estavam em vias de concluir a conquista da Síria bizantina e Damasco tinha-se tornado a capital do Califado Omíada. No final de 641, todo o Egito estava em mãos árabes e em 642, com a destruição do exército sassânida na Batalha de Niavende, a conquista do Império Sassânida ficou praticamente concluída.
Conquista muçulmana do Magrebe | |||
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Guerras bizantino-árabes e Conquistas islâmicas | |||
Expansão do Califado no século VII | |||
Data | 647 – 699 | ||
Local | Norte de África | ||
Desfecho | Vitória dos muçulmanos | ||
Mudanças territoriais | O Norte de África foi anexado pelos muçulmanos | ||
Beligerantes | |||
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Nessa altura, as primeiras expedições militares árabes em territórios norte-africanos a oeste do Egito foram iniciativas locais lançadas a partir deste país, e prolongar-se-iam por diversos anos, resultando na expansão do Islão.
Em 644, Otomão (Otomão ibne Afane) sucedeu ao califa Omar em Medina. Durante o reinado de doze anos de Otomão, os omíadas conquistaram o Chipre, finalizaram a anexação da Arménia e de todo o Irão e lançaram ataques em larga escala no Afeganistão e no Norte de África. No Mediterrâneo, houve raides marítimos muçulmanos desde Rodes até às costas meridionais da Península Ibérica e a marinha bizantina foi derrotada no Mediterrâneo Oriental.[carece de fontes?]