A Rebelião Houthi no Iêmen, também conhecida como insurgência dos houthi no Iêmen[31][32] ou Conflito de Sadá, foi uma guerra civil que teve origem no norte do Iêmen.[33] Iniciada em junho de 2004, quando o clérigo dissidente Hussein Badreddin al-Houthi, ex-parlamentar e líder dos zaiditas, encabeçou uma revolta contra o governo iemenita. A maioria dos combates ocorreu na província de Sadá, no noroeste do Iêmen, embora alguns dos combates se propagassem pelos mohafazah vizinhos de Haja, 'Amran, Jaufe e na região saudita de Jizã. Rapidamente a revolta se espalhou pelo país, com a generalização do conflito.
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O governo do presidente Abd Rabbuh Hadi alegou que os houthi tentavam derrubá-lo para aplicar a lei religiosa xiita. Os rebeldes contra-argumentam que eles estavam "defendendo sua comunidade contra a discriminação" e a agressão do governo.[34] As autoridades iemenitas ainda acusavam o Irã de dirigir e financiar a insurgência.[35] Em 2015, os houthi tomaram a capital do país, Saná, e destituiram o governo. Vários países da região, liderados pela Arábia Saudita, organizaram-se uma uma intervenção armada para reinstalar Hadi no poder. Enquanto isso, a chamada al-Qaeda do Iêmen aproveitou-se do caos reinante para expandir sua base de operações na região.[carece de fontes]