Concílio de Trento
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O Concílio de Trento, realizado de 13 de dezembro de 1545 a 4 de dezembro de 1563,[1] foi o 19.º concílio ecumênico da Igreja Católica. Foi convocado pelo Papa Paulo III para assegurar a unidade da fé e a disciplina eclesiástica,[2] no contexto da Reforma da Igreja Católica e da reação à divisão então vivida na Europa devido à Reforma Protestante, razão pela qual é denominado também de Concílio da Contrarreforma.[2] O Concílio foi realizado na cidade de Trento, no antigo Principado Episcopal de Trento, região do Tirol italiano.[2]
Concílio de Trento ou Concílio Tridentino | |
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Pintura ilustra sessão do Concílio de Trento | |
Data | 13 de dezembro de 1545 – 4 de dezembro de 1563 |
Aceite por | Catolicismo |
Concílio anterior | Latrão V |
Concílio seguinte | Vaticano I |
Convocado por | Papa Paulo III |
Presidido por | Papa Paulo III, Papa Júlio III e Papa Pio IV |
Afluência | 255 |
Tópicos de discussão | Protestantismo, Reforma da Igreja Católica |
Documentos | Decretum de libris sacris et de traditionibus recipiendis (vide Cânone de Trento) Cum quorundam (sobre a Pérpetua Virgindade de Maria) |
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O Concílio de Trento, atrasado e interrompido várias vezes por divergências políticas ou religiosas, foi um conselho de uma grande reforma, uma personificação dos ideais da Contrarreforma.[3] Mais de 300 anos se passaram até ao Conselho Ecumênico seguinte. Ao anunciar o Concílio Vaticano II, o Papa João XXIII afirmou que os preceitos do Concílio de Trento continuam nos dias modernos, uma posição que foi reafirmada pelo Papa Paulo VI.[4]