Classe Andrea Doria
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A Classe Andrea Doria, também chamada de Classe Duilio, foi uma classe de couraçados operada pela Marinha Real e depois pela Marinha Militar Italiana, composta pelo Andrea Doria e Duilio. Suas construções começaram em 1912 nos estaleiros de La Spezia e Castellammare di Stabia e foram lançados ao mar logo no ano seguinte, entrando em serviço no meio da Primeira Guerra Mundial. O projeto das embarcações foi muito inspirado na predecessora Classe Conte di Cavour e eles foram encomendados como uma resposta à Classe Bretagne da Marinha Nacional Francesa.
Classe Andrea Doria | |
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O Andrea Doria após sua modernização | |
Visão geral Itália | |
Operador(es) | Marinha Real Italiana Marinha Militar Italiana |
Construtor(es) | La Spezia Castellammare di Stabia |
Predecessora | Classe Conte di Cavour |
Sucessora | Classe Francesco Caracciolo |
Período de construção | 1912–1916 |
Em serviço | 1915–1956 |
Construídos | 2 |
Características gerais (como construídos) | |
Tipo | Couraçado |
Deslocamento | 25 126 t (carregado) |
Comprimento | 176 m |
Boca | 28 m |
Calado | 9,4 m |
Propulsão | 4 hélices 3 turbinas a vapor 20 caldeiras |
Velocidade | 21 nós (39 km/h) |
Autonomia | 4 800 milhas náuticas a 10 nós (8 900 km a 19 km/h) |
Armamento | 13 canhões de 305 mm 16 canhões de 152 mm 19 canhões de 76 mm 3 tubos de torpedo de 450 mm |
Blindagem | Cinturão: 250 mm Torres de artilharia: 280 mm Casamatas: 130 mm Convés: 98 mm Torre de comando: 280 mm |
Tripulação | 35 oficiais 1 198 marinheiros |
Características gerais (após modernização) | |
Deslocamento | 29 395 t (carregado) |
Comprimento | 186,9 m |
Boca | 28 m |
Calado | 10,3 m |
Propulsão | 2 hélices 2 turbinas a vapor 8 caldeiras |
Velocidade | 26 nós (48 km/h) |
Autonomia | 4 000 milhas náuticas a 18 nós (7 400 km a 33 km/h) |
Armamento | 10 canhões de 320 mm 12 canhões de 135 mm 10 canhões de 90 mm 15 canhões de 37 mm 16 canhões de 20 mm |
Tripulação | 35 oficiais 1 450 marinheiros |
Os dois couraçados nunca entraram em combate na Primeira Guerra Mundial e passaram a maior parte de seu tempo atracados em bases navais. Pela década seguinte realizaram diversas viagens e cruzeiros por portos estrangeiros e também envolveram-se no Incidente de Corfu em 1923. Ambos passaram por enormes reformas e modernizações a partir de meados da década de 1930 que incluíram a instalação de uma bateria principal mais poderosa, reformulação das armas secundárias, substituição de seus maquinários internos e reconstrução de suas superestruturas.
Os navios voltaram para o serviço no meio da Segunda Guerra Mundial e o Duilio foi torpedeado por ataque aéreo em novembro de 1940, com seus reparos durando até maio de 1941. Ambos participaram de escoltas de comboios para suporte da Campanha Norte-Africana e operações para enfrentarem forças britânicas. Escassez de combustível restringiu seus serviços entre 1942 e 1943. A Itália se rendeu em setembro de 1943 e as embarcações passaram o restante da guerra internados. O país manteve os dois até 1956, depois do qual foram desmontados.