Carlos VIII de França
político francês / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Carlos VIII (Amboise, 30 de junho de 1470 – Amboise, 7 de abril de 1498), também conhecido como Carlos, o Afável, foi o Rei da França de 1483 até sua morte, sucedendo seu pai Luís XI com apenas treze anos de idade.[1][2] Sua irmã mais velha Ana de França foi sua regente junto com o marido Pedro II, Duque de Bourbon,[2] até Carlos completar 21 anos em 1491. Durante o período da regência, os grandes lordes rebelaram-se contra os esforços da centralização real em um conflito conhecido como Guerra Louca, que resultou na vitória do governo.
Carlos VIII | |
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Rei da França | |
Reinado | 30 de agosto de 1483 a 7 de abril de 1498 |
Coroação | 30 de maio de 1484 |
Antecessor(a) | Luís XI |
Sucessor(a) | Luís XII |
Regentes | Ana de França e Pedro II, Duque de Bourbon (1483–1491) |
Nascimento | 30 de junho de 1470 |
Castelo de Amboise, Amboise, França | |
Morte | 7 de abril de 1498 (27 anos) |
Castelo de Amboise, Amboise, França | |
Sepultado em | Basílica de Saint-Denis, Saint-Denis, França |
Esposa | Ana, Duquesa da Bretanha |
Descendência | Carlos Orlando, Delfim da França |
Casa | Valois |
Pai | Luís XI de França |
Mãe | Carlota de Saboia |
Religião | Catolicismo |
Brasão |
Em um movimento incrivelmente audacioso, Carlos casou-se em 1491 com Ana, Duquesa da Bretanha, logo depois dela ter se casado por procuração com Maximiliano I, Sacro Imperador Romano-Germânico, em uma cerimônia de validade questionável. Preocupado com o Reino da Hungria, Maximiliano não conseguiu manter sua reivindicação. Ele tornou-se Duque da Bretanha e criou uma união com a França que permitiu que os franceses não fossem totalmente cercados pelos territórios de Habsburgo.
Para conseguir os direitos do trono de Nápoles que o rei Renato I havia deixado ao seu pai, Carlos fez uma série de concessões às monarquias vizinhas e conquistou a Península Itálica sem muita oposição. A coalizão formada entre 1494 e 1498 contra a invasão francesa acabou expulsando o exército francês, porém as Guerras Italianas acabariam dominando as políticas europeias por mais de cinquenta anos.