Campos de concentração franquistas
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Campos de concentração franquistas estáveis, bem como outros muitos provisórios, foram estabelecidos na Espanha na primeira época do franquismo, entre 1936 e 1947. Nestes campos de concentração foram internos ex-combatentes que lutaram no bando republicano, dissidentes políticos, homossexuais e presos comuns.
Bem como em outros muitos campos de concentração, os prisioneiros estavam hierarquizados, de tal modo que presos comuns violentos (portanto sem motivações políticas ou ideológicas) estavam num degrau superior à maioria dos ali encerrados, trabalhando de vigilantes destes últimos.
Segundo Javier Rodrigo,[1] perto de meio milhão de prisioneiros foram internados na Espanha em campos de concentração entre 1936 e 1942.
Estes campos caracterizaram-se pela exploração laboral dos prisioneiros, organizados em batalhões de trabalhadores. Entre as obras construídas pelos prisioneiros dos campos destacam-se:
- Canal do Baixo Guadalquivir, até 1962 (Campo de Los Merinales, e La Corchuela). Em 2006 o trecho compreendido entre La Rinconada e Dos Hermanas mudou a denominação para "Canal dos Presos".
- Vale dos Caídos (entre 200 e 500 presos durante cerca de 7 anos)
- Linhas de ferrovia
- Presas e pântanos.