A Campanha de Raqqa[1] (com o nome de código "Operação Raiva do Eufrates") foi uma operação militar lançada pelas Forças Democráticas Sírias (FDS) e milícias aliadas contra o Estado Islâmico do Iraque e da Síria (EI) na província de Raqqa, com o objetivo de isolar e, por fim, capturar a cidade de Raqqa, a capital do auto-proclamado do Estado Islâmico em território sírio. O FDS, durante esta operação, completou diversos objetivos como a captura da Barragem de Taqba, a cidade vizinha de Al-Thawrah,[2] bem como, a Barragem Baath.[3]
Factos rápidos Beligerantes, Comandantes ...
Campanha de Raqqa (2016–2017) |
Guerra Civil Síria Conflito Rojava - Grupos Islamistas Intervenção americana na Guerra Civil Síria Intervenção russa na Guerra Civil Síria |
|
Data |
6 de novembro de 2016 - 17 de outubro de 2017 |
Local |
Província de Raqqa e Província de Deir ez-Zor, Síria |
Desfecho |
Vitória decisiva das Forças Democráticas Sírias e seus aliados
- As FDS capturam mais de 236 localidades e pontos estratégicos, duas estações de água e electricidade, a Base Aérea de Tabqa, a cidade de Tabqa, a Barragem de Tabqa e a Barragem Baath
- As FDS ficam a 5 km da cidade de Raqqa em fevereiro de 2017
- As FDS e aliados cortam todos os acessos a Raqqa
- Início da Batalha de Raqqa a 6 de junho de 2017 e consegue capturar a cidade a 17 de outubro de 2017
|
Beligerantes |
|
Comandantes |
Sipan Hemo Rojda Felat Kino Gabriel Fayad Ghanim Abu Issa Muhedi Jayila Bandar al-Humaydi Siyamend Welat Stephen J. Townsend |
Abu Bakr al-Baghdadi Abu Jandal al-Kuwaiti Abu Saraqeb al-Maghribi Abu Jandal al-Masri Abu Muhammad al-Jazrawi Mahmoud al-Isawi Abu al-Basit al-Iraqi Zainuri Kamaruddin Abu Luqman |
|
Forças |
30,000 a 40,000 combatentes das FDS
- 25,000 combatentes do YPG e YPJ
- 1,000 combatentes da Brigada Falcões de Raqqa
- 650 a 3,500 combatentes das Forças de Elite
- 2,000 combatentes Al-Sanadid
- 500 combatentes do Conselho Militar de Deir Ezzor
- 2,550 combatentes do Conselho Militar de Manbij
- 3,870 combatentes de diversas tribos e aliados das FDS
500 soldados das Forças de Auto-Defesa
900 soldados das forças especiais americanas
Diversos bombardeiros Tupolev Tu-95 |
10,000 a 20,000 combatentes |
|
Baixas |
1.100 a 1.200 mortos, +2.500 feridos 1 morto |
+3.784 a 6.000 mortos (segundo as FDS e os EUA) |
|
Fechar
Em outubro de 2017, após mais de um ano de ofensivas, a cidade de Raqqa e as regiões vizinhas foram tomadas pelas forças curdas, que colocaram em fuga os militantes do Estado Islâmico na região.[4]