Blackout (álbum de Britney Spears)
Álbum de estúdio de Britney Spears / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Blackout é o quinto álbum de estúdio da artista musical estadunidense Britney Spears. O seu lançamento ocorreu em 26 de outubro de 2007, através da gravadora Jive. Optando por restabelecer a sua carreira musical depois de seu quarto álbum de estúdio In the Zone (2003), Spears começou a compor canções para Blackout no mesmo ano e começou a planejar o projeto em 2006 com diversos produtores, que afirmaram estarem impressionados com seu profissionalismo. O trabalho continuou em 2007, período em que diversos conflitos pessoais da artista foram muito divulgadas, como o seu comportamento errático e seu divórcio com o dançarino Kevin Federline, que ofuscou seus esforços profissionais.
Blackout | |||||||
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Álbum de estúdio de Britney Spears | |||||||
Lançamento | 25 de outubro de 2007 | ||||||
Gravação | 2006—07 | ||||||
Gênero(s) | Electropop · dance-pop | ||||||
Duração | 43:37 | ||||||
Formato(s) | CD · download digital | ||||||
Gravadora(s) | Jive | ||||||
Produção | Britney Spears (exec.) · Jim Beanz · Bloodshy & Avant · The Clutch · Danja · Kara DioGuardi · Corte "The Author" Ellis · Freescha · Sean "The Pen" Garrett · Keri Hilson · "Fredwreck" Farid Nasser · The Neptunes · J. R. Rotem | ||||||
Cronologia de Britney Spears | |||||||
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Singles de Blackout | |||||||
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A capa do álbum e as fotos de seu encarte acompanhante foram fotografadas por Ellen von Unwerth. Uma destas fotografias, que apresenta Spears em posições sexualmente sugestivas em um confessionário ao lado de um padre, gerou grande controvérsia com a Liga Católica. Blackout foi originalmente projetado para ser lançado em 13 de novembro. Entretanto, a divulgação ilegal de faixas do disco na Internet fez com que seu lançamento fosse adiado por duas semanas. O disco possui uma sonoridade composta pelo electropop e dance-pop, bem como influências da euro-disco, do dubstep e do funk. Liricamente, as faixas refletem-se à fama, ao sexo, à boates e ao escrutínio da mídia sobre a vida da artista. As gravações do projeto ocorreram entre 2006 e 2007, com a produção de profissionais como Danja, Bloodshy & Avant, Sean "The Pen" Garrett, The Neptunes, The Clutch, Kara DioGuardi, Jim Beanz, Freescha e "Fredwreck" Farid Nasser.
Blackout recebeu análises favoráveis por parte da mídia especializada, a qual o prezou como o álbum mais progressivo e consistente de Spears até então. Entretanto, alguns sugeriram que sua qualidade deveria ter sido atribuída aos produtores em vez da cantora, e criticaram seus vocais, que alguns resenhadores afirmaram estarem excessivamente processados. Obteve um desempenho comercial favorável, atingindo a liderança das tabelas do Canadá, Europa e Irlanda, enquanto listou-se entre as dez primeiras posições na Austrália, Áustria, Bélgica, Dinamarca e em outras doze regiões. Nos Estados Unidos, foi esperado que debutasse na liderança da Billboard 200, mas estreou na vice-liderança comercializando 580 mil cópias em sua primeira semana após uma mudança de regra de última hora, tornando-se o primeiro álbum de estúdio de Spears a não estrear em primeiro lugar nos Estados Unidos, embora tenha sido certificado como platina pela Recording Industry Association of America (RIAA) ao vender um milhão de cópias no país. Mundialmente, vendeu mais de 6,4 milhões de exemplares.
A fim de promover o projeto, três singles foram retirados de seu alinhamento. O primeiro, "Gimme More", atingiu a primeira posição na Billboard Hot 100, e foi bem sucedido comercialmente. O segundo, "Piece of Me", liderou a tabela da Irlanda e atingiu a 8ª posição nos Estados Unidos. O terceiro, "Break the Ice", obteve um desempenho moderado comercialmente, e atingiu a liderança da Hot Dance Club Songs. Ao contrário de seus álbuns anteriores, Spears não divulgou Blackout fortemente; sua única aparição televisiva de uma canção do trabalho foi uma performance universalmente negativada de "Gimme More" durante os MTV Video Music Awards de 2007. Entretanto, algumas faixas do álbum fizeram parte do repertório da turnê The Circus Starring Britney Spears. Em retrospecto, foi citado pela revista musical Rolling Stone entre os 500 melhores álbuns de todos os tempos.