Belém (Palestina)
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Belém | |
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Hebraico | בית לחם |
Árabe | بيت لحم |
Significado | casa do pão (Hebraico)
casa da carne (Árabe) |
Governo | Cidade (desde 1995) |
População | 25 266[1] (2007) |
Prefeito | Vera Baboun |
Website | www.bethlehem-city.org |
ver |
Belém (em árabe: بيت لحم; romaniz.:Bayt Laḥm, lit. "Casa da Carne"; em hebraico: בית לחם; romaniz.:Beit Lehem, lit. "Casa do Pão"; em grego clássico: Βηϑλεέμ; romaniz.:Bethlehém; em latim: Bethlehem) é uma cidade do território ocupado da Cisjordânia, localizada na parte central do mesmo, atualmente ocupada por Israel. É a capital da província de Belém, no Território Ocupado da Cisjordânia, e um centro de cultura e turismo no país.[2][3] Localiza-se a cerca de 10 quilômetros ao sul de Jerusalém, a uma altitude de 765 metros acima do nível do mar. Belém fica próxima às cidades de Beit Jala e Beit Sahour, assim como dos campos de refugiados de Aida e Azza. Em 2017 tinha uma população de 28.591 pessoas.
A economia da cidade é em grande parte impulsionada pelo turismo; o turismo internacional atinge o pico próximo e durante o Natal, quando os cristãos embarcam em uma peregrinação à Igreja da Natividade, reverenciada pela a maior parte dos cristãos como o local do Nascimento de Jesus.[4][3] A cidade é habitada por uma das mais antigas comunidades cristãs do mundo, embora seu tamanho tenha se reduzido nos últimos anos, devido à emigração.[5]
A cidade também é a terra natal do rei Davi, e o local onde ele foi coroado rei de Israel. Foi saqueada pelos samaritanos em 529, durante sua revolta, porém foi reconstruída pelo imperador bizantino Justiniano II. Belém foi conquistada pelo califado árabe de Omar, em 637, que garantiu a segurança para os santuários religiosos da cidade. Em 1099 os cruzados capturaram e fortificaram Belém, e trocaram o seu clero, ortodoxo grego, por outro, latino; estes, no entanto, foram expulsos depois que a cidade foi capturada pelo sultão aiúbida do Egito e Síria Saladino. Com a chegada dos mamelucos, em 1250, as muralhas da cidade foram destruídas, sendo reconstruídas apenas durante o domínio do Império Otomano.[6]
Os otomanos perderam a cidade para os britânicos durante a Primeira Guerra Mundial, e ela foi incluída numa zona internacional sob o Plano de Partilha das Nações Unidas para a Palestina.
A Jordânia ocupou a cidade durante a guerra árabe-israelense de 1948, ocupação esta seguida pela de Israel, durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Atualmente, Belém é uma cidade estrangulada pelo muro de segurança israelense. Israel controla as entradas e saídas de Belém, embora a administração cotidiana esteja sob a supervisão da Autoridade Nacional Palestina desde 1995, após a realização dos acordos de paz de Oslo.[6]