Apossematismo
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Apossematismo (do grego antigo ᾰ̓πό apó-, "longe de, distante de" + σῆμα -sêma, sinal ou marca) descreve uma série de adaptações antipredação em que uma aparência conspícua (visual, olfativa ou auditiva) serve como sinal de alerta sobre a inapetência ou toxicidade do organismo aos potenciais predadores.[1] Geralmente, o apossematismo consiste em padrões de coloração, formatos corporais, odores fortes ou sons que informam aos inimigos naturais o potencial de defesa da presa.
O termo foi consolidado pelo zoólogo inglês Edward Bagnall Poulton[2] com base no conceito de Alfred Russel Wallace.[3] O aposematismo é explorado no mimetismo Mülleriano, onde espécies com fortes defesas evoluem para se assemelharem. Ao imitar espécies de cores semelhantes, o sinal de alerta para os predadores é compartilhado, fazendo com que eles aprendam mais rapidamente com menos custos para cada uma das espécies.[4]
Há também casos de mimetismo batesiano, em que animais que imitam a coloração apossemática visando evitar o ataque de predadores, mesmo sem terem os mecanismos de defesa dos animais verdadeiramente apossemáticos.[5][6] Em oposição à coloração apossemática, há a coloração críptica, que visa a camuflagem dos animais no ambiente.