Antônio Carlos de Mariz e Barros
militar brasileiro, combatente na Campanha do Uruguai e na Guerra do Paraguai / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Antônio Carlos de Mariz e Barros (Rio de Janeiro, 7 de março de 1835 — 28 de março de 1866) foi um militar brasileiro, combatente na Campanha do Uruguai e na Guerra do Paraguai. Filho do chefe de esquadra Joaquim José Inácio de Barros e de sua esposa, Maria José de Mariz Sarmento. Estudou na Academia da Marinha do Brasil, ingressando nesta instituição logo depois, tendo atingido a patente de primeiro-tenente.
Antônio Carlos de Mariz e Barros | |
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Dados pessoais | |
Nascimento | 7 de março de 1835 Rio de Janeiro, Município Neutro, Brasil |
Morte | 28 de março de 1866 (31 anos) Ñeembucú, Paraguai |
Esposa | Raquel Sofia Teixeira |
Progenitores | Mãe: Maria José de Mariz Sarmento Pai: Joaquim José Inácio |
Alma mater | Academia Imperial dos Guardas-Marinhas |
Vida militar | |
País | Império do Brasil |
Força | Armada Imperial Brasileira |
Anos de serviço | 1849–1866 |
Hierarquia | Comandante |
Comandos | Tamandaré Recife Belmonte |
Batalhas | Campanha do Uruguai Guerra do Paraguai |
Honrarias | Ordem da Rosa Legião de Honra |
Mariz e Barros comandou interinamente o iate Paraibano, e efetivamente a canhoneira Campista e as corvetas Belmonte, Recife, e o encouraçado Tamandaré, ganhando destaque no campo de batalha durante a Campanha do Uruguai, onde realizou uma incursão bem-sucedida em Paysandú e outra contra o forte Sebastopol. Foi condecorado com a Ordem da Rosa após acompanhar o imperador D. Pedro II em sua viagem ao Norte e a Legião de Honra pelo salvamento de uma barca francesa que estava prestes a naufragar sobre as pedras da Fortaleza da Lage.
Mariz e Barros morreu à 1 da manhã de 28 de março de 1866, durante a Guerra do Paraguai. Sua morte ocorreu em consequência dos ferimentos resultantes da explosão provocada por um dos projéteis de canhão disparados pelo forte de Itapiru que atingiu a casamata do encouraçado Tamandaré. Antes de morrer, sofreu uma amputação durante a qual teria fumado um charuto. Em sua homenagem, no dia 16 de novembro de 1874, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro trocou a denominação da Rua Nova do Imperador, no bairro da Tijuca, para Rua Mariz e Barros. A corveta Mariz e Barros também foi nomeada em sua homenagem, além de dois contratorpedeiros.