Sapo-parteiro-de-maiorca
espécie de anfíbio / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Alytes muletensis, chamado de sapo-parteiro-de-maiorca ou sapo-baleares[1] é um pequeno anuro endêmica das ilhas Baleares, especificamente a ilha de Maiorca, Espanha. Foram encontrados restos mortais deste sapo e pensava-se que ele já havia se extinguido a mais de 2.000 anos atrás. O sapo Baleares pertence ao género Alytes, uma espécie bem representada na fauna espanhola.
Alytes muletensis | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Estado de conservação | |||||||||||||||
Vulnerável | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
| |||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||
Alytes muletensis Sanchiz & Adrover, 1979 | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Em verde, distribuição geográfica do Sapo-baleares. |
O sapo baleares é um anfíbio de hábitos noturnos e são frequentemente encontrados entre fendas de rochas bem escondidas com grupos de até cinco indivíduos. O macho do sapo baleares mede cerca de 3,4 centímetros (cm) de comprimento na fase adulta e as fêmeas são ligeiramente maiores medindo 3,8 centímetros (cm) de comprimento total. Embora a diferença de tamanho entre machos e fêmeas, é uma tarefa difícil distinguir machos e fêmeas. A sua cabeça é relativamente grande se comparada a seu corpo. A sua coloração é bem diversificada. Pode ser encontrado principalmente próximo a riachos em desfiladeiros inacessíveis na Serra de Tramuntana ao norte de Maiorca.[2]
Até o ano de 1977, o sapo baleares era somente conhecido por fósseis, e por acaso um indivíduo fugiu das fendas estreitas que habitava ao norte de Maiorca o que permitiu se conhecer a espécie. O estado de conservação do sapo baleares vem mudando desde 1988 que nessa época foi classificado como indeterminada. Novos estudos foram feitos e reclassificaram como Ameaçado em 1990. Em 1994 a espécie passa a Ameaçada de extinção. Em 1996 foi classificada como criticamente em perigo. No ano de 2006 (até hoje) encontra-se classificada como vulnerável na lista da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN).[3]