Alípio Napoleão de Andrada Serpa
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Alípio Napoleão de Andrada Serpa (Barbacena, 16 de junho de 1918 - Bahia, 17 de agosto de 1942). Era primeiro-tenente do Exército Brasileiro e morreu no afundamento do navio mercante Itagiba, atacado pelo submarino alemão U-507 no litoral da Bahia.
Alípio Napoleão de Andrada Serpa | |
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Nascimento | 16 de junho de 1918 Barbacena (Minas Gerais) |
Morte | 17 de agosto de 1942 (24 anos) litoral da Bahia |
Serviço militar | |
País | Brasil |
Serviço | Exército Brasileiro |
Patente | primeiro-tenente |
Morto aos 24 anos, sua curta vida foi inteiramente dedicada à carreira das armas. Educado no Colégio Militar de Barbacena e, mais tarde, na Escola Militar do Realengo, aos 20 anos foi declarado Aspirante-a-oficial. Serviu as unidades de Artilharia de Cruz Alta (RS), Juiz de Fora e Campinho[desambiguação necessária] (MG).
Em 17 de agosto de 1942, o Primeiro-tenente Serpa e seus comandados do 7º Grupo de Artilharia de Dorso, encontravam-se a bordo do Itagiba, os quais estavam sendo enviados, juntamente com material de guerra, a Recife, a fim de aumentar as defesas do litoral nordestino.
Às 10:49 daquela manhã, enquanto era servido o almoço, aproximadamente 30 milhas ao sul de Salvador, próximo à ilha de Tinharé, nas proximidades de Valença na Bahia, o navio foi torpedeado pelo U-507, comandado pelo capitão-de-corveta Harro Schacht. Mesmo ferido pela explosão, o tenente Serpa cuidou do salvamento de todos os soldados que se achavam sob suas ordens, dos demais passageiros, bem como dos tripulantes.
Quando o navio já afundava rapidamente, entrou numa baleeira, que acabou sendo atingida pelo chaminé do Itagiba. Ferido e muito cansado, foi recolhido a bordo do Arará que, em seguida, também foi atingido por novo torpedo. Desta vez, Serpa não conseguiu se salvar.
Era filho do Coronel José Maria Serpa, engenheiro militar e professor do Colégio Militar de Barbacena, e de Maria Antônia de Andrada Serpa, irmã do presidente Antônio Carlos e do Embaixador José Bonifácio. Era neto de Antônio Carlos Ribeiro de Andrada (III). Deixou três irmãos militares: o Cel. Luiz Gonzaga e os generais-de-exército José Maria de Andrada Serpa e Antônio Carlos de Andrada Serpa, sendo que, estes dois últimos integraram o Alto-Comando do Exército.
O ataque ao Itagiba e ao Arará causou a morte de 56 pessoas (36, no primeiro e 20, no segundo), que, somadas às dos ataques dos dias anteriores (Baependi, Araraquara e Aníbal Benévolo), nos litorais de Sergipe e do norte da Bahia, alcançou a cifra de 607 pessoas mortas, das quais mutias mulheres e crianças.[1]
O U-507 teve seu fim, em 13 de janeiro de 1943, a noroeste da cidade de Natal, precisamente ao largo da costa do Ceará, por um Catalina norte-americano do esquadrão patrulha VP-83. Não houve sobreviventes dentre os 54 tripulantes do u-boot.