Divisão Azul
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A 250. Einheit spanischer Freiwilliger da Wehrmacht, mais conhecida como a Divisão Azul (Blaue Division, para o exército alemão), foi uma unidade de voluntários espanhóis e portugueses e que foi constituída em 1941 com o objectivo de apoiar o exército Nazi a combater o comunismo e a União Soviética.[1]
250. Einheit spanischer Freiwilliger | |
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Estandarte da Divisão Azul. | |
País | Espanha
e voluntários de Portugal |
Corporação | Wehrmacht |
Subordinação | Alemanha Nazi |
Missão | Infantaria |
Criação | 1941-1943 |
História | |
Guerras/batalhas | Cerco a Leninegrado Batalha de Krasny Bor |
Comando | |
Comandantes notáveis |
Agustín Muñoz Grandes Emilio Esteban Infantes |
A União Soviética tinha tido uma participação militar significativa na Guerra Civil Espanhola, apoiando o bando republicano e muitos voluntários quiseram prolongar o seu combate contra o comunismo, desta feita em solo Soviético.
A divisão contou com a participação de voluntários das mais diversas nacionalidades, incluindo russos, franceses, italianos, belgas, argentinos, cubanos, etc.[2]
Em Portugal, embora alguns sectores da opinião pública com sentimentos anticomunistas tenham nutrido algumas simpatias pela Divisão Azul, segundo o historiador Carlos Caballero o sempre extremamente prudente Presidente do Conselho, António de Oliveira Salazar, conseguiu dominar os sectores mais radicais e evitar a formação de uma unidade portuguesa. Não obstante, combateram na Divisão Azul cerca de centena e meia de voluntários portugueses, mas estes eram sobretudo portugueses com raízes em Espanha e que já tinham combatido no lado franquista na divisão Viriatos durante a Guerra Civil Espanhola; combateram integrados nas fileiras espanholas e em nenhum momento criaram qualquer tipo de subunidade com identidade própria.[3][4][5][6].